Novo estudo para liberar voos de Santa Maria para São Paulo será entregue à Força Aérea Brasileira

A empresa contratada pela prefeitura de Santa Maria para fazer o estudo de capacidade para pousos e decolagens com aviões maiores na pista da Base Aérea deve entregar um novo estudo para avaliação da Força Aérea Brasileira na próxima semana.

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A liberação para operar com aviões a jato permitiria a retomada dos voos diretos entre Santa Maria e São Paulo por parte da Gol Linhas Aéreas. Desta vez, com a utilização de um jato Boeing 737 MAX, de 186 lugares, e não mais o turbohélice ATR-70, de 68 lugares, o qual realizou os voos à capital paulista entre novembro de 2022 e maio de 2023 pela empresa VoePass, em parceria com a Gol.

De acordo com o vice-prefeito Rodrigo Decimo, o retorno sobre o estudo por parte da Aeronáutica deve ocorrer até março de 2024.  

– Nós estamos nos esforçando para ter voos regulares para o centro do país porque é um grande ganho para a cidade e região. Nosso aeroporto atende mais de 30 municípios, então é algo muito importante para a aviação regional gaúcha – afirma o vice-prefeito. 

Reuniões em Brasília tratam sobre aeroporto

Na última terça-feira (5), Rodrigo Décimo e a secretária de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Ticiana Fontana, foram a Brasília para tratar de outros temas relacionados ao Aeroporto Regional junto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Secretaria de Aviação Civil (SAC). Foram abordadas questões como a segurança operacional e fiscalização do aeroporto, o qual opera de forma compartilhada entre a Base Aérea e a prefeitura. O município é responsável pelo pátio e terminal de passageiros, sendo a pista de responsabilidade da Aeronáutica. 

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Reforma e ampliação do terminal de passageiros

Conforme o vice-prefeito, na reunião com a SAC, o principal assunto foi o projeto de terminal, elaborado pela Infraero, e que deve ser entregue à secretaria em fevereiro de 2024. Se a SAC aprovar o projeto de expansão do aeroporto, a prefeitura poderá licitar e fazer a obra. Os recursos para a execução seriam oriundos da própria SAC e preveem mais de R$ 14 milhões.